Jogo da Vida

O Jogo da Vida é um autômato celular desenvolvido pelo matemático britânico John Horton Conway em 1970. É o exemplo mais bem conhecido de autômato celular.
O jogo foi criado de modo a reproduzir, através de regras simples, as alterações e mudanças em grupos de seres vivos, tendo aplicações em diversas áreas da ciência.
As regras definidas são aplicadas a cada nova "geração"; assim, a partir de uma imagem em um tabuleiro bi-dimensional, percebem-se mudanças muitas vezes inesperadas e belas a cada nova geração, variando de padrões fixos a caóticos.
Desde sua publicação, ele tem atraído muito interesse devido aos caminhos surpreendentes que pode tomar. O Jogo da Vida é um exemplo de auto-organização. Ele é interessante para biólogos, matemáticos, estatísticos, economistas, filósofos e artistas por permitir a observação do modo como imagens complexas podem surgir de implementações de regras muito simples.

As regras são estas:
  1. Qualquer célula viva com menos de dois vizinhos vivos morre de solidão.
  2. Qualquer célula viva com mais de três vizinhos vivos morre por superpopulação.
  3. Qualquer célula morta com exatamente três vizinhos vivos se torna uma célula viva.
  4. Qualquer célula viva com dois ou três vizinhos vivos continua no mesmo estado para a próxima geração.
obs: cada célula tem 8 células vizinhas (as que se situam em volta dela)
É importante entender que todos os nascimentos e mortes ocorrem simultaneamente. Juntos eles constituem uma geração ou, como podemos chamá-los, um "instante" na história da vida completa da configuração inicial.
Algumas configurações despertaram o interesse dos estudiosos do jogo da vida por apresentarem comportamentos curiosos, como os osciladores e os viajantes espaciais. Outras configurações se comportam como blocos estáticos, isto é, não variam a cada geração.
O applet abaixo é uma versão bastante simples do Jogo da Vida, feito num tabuleiro de 10x10. Divirta-se.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou sugestão